GENEBRA (Notícias da OIT) – Na Conferência das Partes deste ano – também conhecida como COP29 – a Organização Internacional do Trabalho (OIT) enfatizará que as políticas de transição justa devem ser ancoradas em direitos trabalhistas, diálogo social e trabalho decente para garantir que a ação climática não deixe ninguém para trás.
Durante a conferência, a agência do trabalho da ONU garantirá que as perspectivas da força de trabalho sejam integrais nas discussões climáticas. Isso inclui defender proteções sociais e adotar políticas que empoderem grupos em situação de vulnerabilidades, incluindo mulheres e comunidades indígenas.
A OIT destacará que uma ação climática eficaz requer tratamento justo e apoio aos trabalhadores, trabalhadoras e comunidades afetados pela mudança para uma economia mais verde. Ela enfatizará a necessidade de políticas sensíveis ao gênero que apoiem tanto uma ação climática ambiciosa quanto a justiça social, gerando benefícios para todas as pessoas.
A OIT também destacará que a resiliência climática depende da proteção social universal e da segurança e saúde no trabalho. Práticas comerciais sustentáveis, desenvolvimento de habilidades e políticas de emprego robustas também são essenciais para criar empregos de qualidade dentro de uma economia verde.
Como observadora da ONU na COP29, a OIT fornecerá expertise técnica e facilitará a troca de conhecimento. Por meio de eventos como o Just Transition Pavilion, a OIT oferecerá orientação sobre a integração desses princípios em compromissos climáticos, reforçando que políticas inclusivas e criação de empregos sustentáveis são essenciais para um futuro justo e resiliente.
A Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP29) acontecerá em Baku, Azerbaijão, de 11 a 22 de novembro de 2024. Em meio a conflitos globais e desafios econômicos, a Conferência se concentrará em promover soluções climáticas inclusivas que garantam uma transição justa para todas as pessoas.
Para mais informações, visite ilo.org/cop29
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