Oficial de Justiça deve negociar saída de famílias de imóveis em Guadalupe

Representante da Justiça deve ir ao conjunto habitacional nesta segunda.
Conjunto habitacional foi ocupado irregularmente no domingo (9).

Um oficial de Justiça deve ir na manhã desta segunda-feira (17) ao condomínio do “Minha Casa, Minha Vida” invadido em Guadalupe, no Subúrbio do Rio, para conversar com as famílias que ocupam o local irregularmente para pedir que elas saiam de forma pacífica.

O tenente-coronel Luiz Carlos, comandante do 41ºBPM (Irajá), responsável pelo policiamento da área, vêm negociando com as famílias e algumas já começaram a deixar os apartamentos. A Justiça determinou a reintegração de posse do local na quinta-feira (13). Na decisão, a Justiça pede o acompanhamento do Samu, Corpo de Bombeiros, Conselho Tutelar e Secretaria de Assistência Social do município.

Nesta manhã, um carro blindado da Polícia Militar estava posicionado do lado de fora, bem em frente ao condomínio invadido. No pátio do conjunto, onde muitas pessoas eram vistas nos dias anteriores, poucas pessoas transitavam na manhã desta segunda, como mostrou o BDRJ.

Alguns invasores começam a deixar o local
Na sexta-feira (14), algumas famílias que invadiram o conjunto habitacional começaram a deixar o local pacificamente. A saída do condomínio foi negociada com a polícia militar, como havia antecipado o tenente-coronel Luiz Carlos Leal Gomes, comandante do 41ºBPM (Irajá).

“Estou conversando com os invasores e eles vão sair pacificamente, mas dizem ter necessidades para fazer a mudança. Tem uma senhora que é cega e não tem uma perna, devido a diabetes. Vamos precisar de uma ambulância para retirá-la aqui. Tem outras pessoas que entregaram os apartamento que moravam e agora precisam de um lugar para ir”, explicou o coronel.

Ele disse que iria ao fórum conversar com o oficial de Justiça responsável por fazer a reintegração de posse para anotar as demandas.

“Vamos fazer de tudo para proceder essa reintegração de posse da forma mais tranquila possível”. Segundo ele, a Caixa Econômica Federal vai dar auxílio com o caminhão de mudança. Além da Polícia Militar e do oficial de Justiça, também serão acionados agentes do Corpo de Bombeiros e assistentes sociais.

Na quinta-feira (13), após a Justiça determinar a reintegração de posse do conjunto habitacional, o comandante interino da Polícia Militar do Rio, Íbis Silva Pereira, se reuniu com executivos da Caixa Econômica Federal para discutir a desocupação. Participaram da reunião também agentes das polícias civil e federal, já que a Caixa é uma das instituições lesadas com a invasão, e da prefeitura do Rio, parceira do projeto do condomínio do “Minha Casa, Minha Vida” em questão.

Área é considerada violenta
O conjunto habitacional fica ao lado da favela Gogó da Ema, em Guadalupe. A área é considerada violenta, onde traficantes costumam instalar barricadas para dificultar as operações da polícia. Na terça-feira (11), um homem com um fuzil foi flagrado caminhando dentro do condomínio. Um grupo de moradores também abriu uma passagem no muro que divide o condomínio de um terreno onde existem vários barracos.

As famílias contempladas pelo “Minha Casa, Minha Vida”, que têm renda de até três salários mínimos, receberiam as chaves em dezembro. Mas a construtora BR4, responsável pela obra, admite que deve ser estabelecido um novo prazo de entrega. Em nota, a empresa informou que as obras foram finalizadas e o condomínio está em fase de legalização.

A Secretaria de Habitação do Rio de Janeiro informa que os donos dos apartamentos receberão os imóveis. O prefeito Eduardo Paes descartou a possibilidade de cadastrar os invasores em um programa social.

Fonte: http://g1.globo.com/

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