Testemunhas reconhecem na Justiça acusados de realizar abortos no RJ

Grupo é acusado de envolvimento na morte de Jandira dos Santos.
Grávida de 4 meses, ela sumiu e dias depois seu corpo foi encontrado.

Testemunhas reconheceram nesta segunda-feira (10), na 4ª Vara Criminal de Duque de Caxias, na Zona Oeste, dois dos cinco acusados de integrar uma quadrilha que fazia abortos, envolvidos na morte de Jandira Magdalena dos Santos, de 27 anos. Grávida de 4 meses, Jandira desapareceu em 26 de agosto. Dias depois seu corpo carbonizado foi encontrado em Guaratiba, também na Zona Oeste.

Conforme mostrou o RJTV, a primeira testemunha de acusação que prestou depoimento reconheceu dois dos cinco réus. Ela chegou a fazer um aborto na clínica clandestina em que o grupo atuava. À Justiça, ela contou que foi levada de carro para uma casa em Xerém, na Zona Oeste. Lá, pagou R$ 3.500 a Rosemere Aparecida Ferreira, que a levou para uma sala onde Carlos Eduardo de Souza Pinto fez o aborto. A testemunha contou que não foi pedido qualquer exame médico e disse ainda que o procedimento foi feito numa sala improvisada, que não parecia com um ambiente hospitalar.

A segunda testemunha ouvida também reconheceu Rosemere. Ela disse que pagou R$ 1.200 pelo aborto, que foi feito por um homem que se identificou como médico.

Foi a primeira audiência do processo em que o grupo é julgado por fazer parte de uma quadrilha que praticava abortos clandestinos em vários endereços do Rio e da Baixada Fluminense.

Também estão presos e respondem ao processo Débora Dias Ferreira, que atuava como motorista da quadrilha, e o policial civil Edilson dos Dantos. Apenas Jadir Messias da Silva permanece foragido.

Os acusados podem ser condenados pelos crimes de associação criminosa e aborto e as penas podem chegar a sete anos de reclusão. Já o médico Carlos Eduardo de Souza Pinto foi denunciado ainda pelo crime de tentativa de homicídio, por ter abandonado uma gestante durante um aborto para fugir do flagrante da polícia. Nesse caso, a pena é de até 20 anos de prisão.

Fonte: http://g1.globo.com/

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