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Maníaco de Contagem é julgado pela morte de estudante de direito

Natália Cristina de Almeida Paiva desapareceu em outubro de 2009 e chegou a ser sepultada como indigente. Identidade da jovem foi confirmada após exumação e o celular dela foi encontrado enterrado na casa do maníaco

Marcos Antunes Trigueiro, o Maníaco de Contagem, como ficou conhecido após ser preso por uma sequência de estupros e assassinatos entre 2009 e 2010 na cidade, voltou ao banco dos réus na manhã desta terça-feira. Trigueiro é julgado pelo estupro e morte de uma estudante de direito de 27 anos.

O júri acontece no Fórum de Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), ele é presidido pelo juiz Eduardo Monção do Nascimento, da Primeira Vara Criminal e Tribunal do Júri de Ribeirão das Neves. Seis mulheres e um homem foram o conselho de sentença.

Conforme o TJMG, a promotora dispensou as testemunhas de acusação. O deputado federal eleito Edson Moreira (PTN), que era delegado na época dos crimes, também foi ouvido pela manhã. A expectativa é de que a sentença de Trigueiro saia ainda na tarde de hoje.

Natália Cristina de Almeida Paiva,  que estudava direito na PUC Betim, saiu de casa às 6h20 do dia 7 de outubro para ir à universidade e pegaria uma colega antes. O corpo da jovem foi achado 22 dias depois, numa mata do Bairro Belvedere, em Neves, mas não foi identificado como o da estudante. O cadáver ficou três meses como desconhecido no Instituto Médico Legal (IML) e foi sepultado como indigente em 28 de janeiro de 2010. O corpo foi exumado em 9 de fevereiro, depois que família reconheceu as roupas da jovem.

Exames de DNA e acarda dentária confirmaram a identidade da vítima. Em março de 2010, a Polícia Civil informou que laudos do Instituto de Criminalística comprovaram que um dos celulares queimados que estavam enterrados na casa do maníaco era de Natália.

OUTROS CRIMES
 Em 2012, Marcos Antunes Trigueiro foi condenado a 36 anos e quatro meses de prisão por estrangular, violentar e roubar o celular da contadora Edna Cordeiro de Oliveira Freitas, de 35 anos, em 2009. A pena será somada aos 62 anos e quatro meses de reclusão dos crimes que já haviam sido julgados. Ele já havia sido condenado em junho de 2010 a 34 anos e quatro meses de prisão por ter estuprado e assassinado Ana Carolina Menezes, de 27 anos. Também no mesmo ano, foi sentenciado a mais 28 anos de detenção pelos crimes cometidos contra Maria Helena Lopes Aguilar, de 48 anos. O crime aconteceu em setembro de 2009 no Bairro Califórnia, Região Noroeste de Belo Horizonte.

Fonte: http://www.em.com.br/

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