O Pleno do Tribunal Superior do Trabalho escolheu, nesta terça-feira (11), em votação secreta, os nomes que vão compor a lista tríplice para preenchimento de vaga de ministra destinada à magistratura de carreira, decorrente da aposentadoria do ministro Aloysio Corrêa da Veiga.
Os nomes escolhidos foram os das desembargadoras Margareth Rodrigues Costa, do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (BA), Maria de Nazaré Medeiros Rocha, do TRT da 8ª Região (PA/AP), e Márcia Regina Leal Campos, do TRT da 1ª Região (RJ).
Em outubro, a Presidência do TST recebeu a inscrição de oito desembargadoras e 15 desembargadores de Tribunais Regionais do Trabalho candidatos à vaga. A lista com os três nomes segue para apreciação do presidente da República, a quem caberá a indicação.
A indicada passará por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal, e, após a aprovação pela Comissão, o nome será submetido ao plenário do Senado Federal antes da nomeação.
Trajetórias
Margareth Rodrigues Costa
Juíza de carreira, é natural de Salvador (BA). Ingressou na magistratura em maio de 1990 e, em 2014, foi promovida pelo critério de merecimento a desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região. Foi diretora da Escola Judicial do TRT no biênio 2017/2019 e convocada diversas vezes para atuar no TST. No TRT-5, integra a 1ª Turma, a Subseção de Uniformização da Jurisprudência e a SEDI-2.
Maria de Nazaré Medeiros Rocha
Ingressou na magistratura trabalhista em 1994, como juíza substituta do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (Pará/Amapá). Ao longo da carreira, exerceu a titularidade das Varas do Trabalho de Laranjal do Jari, Macapá, Breves, Castanhal e, posteriormente, da 7ª Vara do Trabalho de Belém, onde atuou de 2003 até 2022. Desde maio de 2022, integra o Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região.
Márcia Regina Leal Campos
É desembargadora no TRT-1 desde 2023. Sua trajetória teve início em abril de 1990, quando ingressou no TRT-1 como servidora. Aprovada no concurso público da magistratura, em novembro de 1993 tomou posse no cargo de juíza substituta, quando passou a atuar na capital e em outras comarcas, como São João de Meriti e Duque de Caixas. Em 1998, foi promovida a juíza titular da 33ª Junta de Conciliação e Julgamento (atual Vara do Trabalho) da capital. Em 2019, foi removida a pedido para a 1ª Vara do Trabalho de Teresópolis.
(Carmem Feijó)
(Fotos: Bárbara Cabral/TST | Divulgação/TRT-8 | Divulgação/TRT-1)
Fonte TST