O impacto do engajamento artístico nas causas humanitárias na América Latina

Coluna Latinitudes

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Luz, câmera e ação (social): o impacto do engajamento artístico e de formadores de opinião nas causas humanitárias, na América Latina

“Vamos deixar de levar o homem à lua e trazer a humanidade de volta à terra”
(Bono Vox, músico Irlandês e ativista de DH)

Em tempos de plataformas de streaming e disputa por likes e follows, a acepção do que é popular ganhou novos contornos, delineados principalmente pelas redes sociais.  Na contextualização de Kessler (2012), da Universidade de Cambridge:
O fato é que as novas mídias estão tornando possíveis para o indivíduos certos aspectos do ativismo que antes estavam restritos apenas aos membros de organizações centralizadas. ‘Elas não causam revoluções, mas elas estão revolucionando o modo como os ativistas podem iniciar uma’ (Destaque acrescentado). (Ob. Cit., p. 205).
No mesmo sentido, Henri Jenkins (2003, p. 286), destaca que a interferência cultural conota-se na realidade de que qualquer um pode participar, “… adquirindo, comentando, apropriando, transformando e replicando o conteúdo midiático”.
Contudo, em que pese o surgimento de novas formas de celebridades, encarnadas nas “figuras públicas”, “bloggers” e “digital influencers”, observa-se que uma realidade não se alterou, desde a época de ouro da rádio e da mídia impressa: a força e o alcance do chamamento às causas, sejam estas de que caráter for, por parte de artistas e formadores de opinião. Rodrigo Miranda, em artigo sobre a arte como ativismo político, corrobora tal constatação:
A arte é uma importante ferramenta política, não apenas por ser um reflexo da cultura vigente de sua época, como tem o poder de proporcionar um repertório de representações às diversas manifestações e contestações, seja de setores marginalizados de uma sociedade, seja da população contra arbitrariedades do Estado que a governa. Vendo a arte como uma materialização da cultura, podemos considerar que assim como a cultura, a arte possui algumas funções extensamente debatidas, seja como modalidade de entretenimento, seja como reprodução de tradições de um povo. Além disso, ela possui uma terceira função, a de por ideias em oposição e questionar os posicionamentos da reprodução cultural. Ao longo do último século, artistas estiveram imersos nos movimentos revolucionários e libertários, usando a expressão de sua produção como meio de comunicação de ideologias que através das várias vias da arte podiam atingir mais e de novas formas espectadores que o simples discurso politizado não afetava. O conteúdo do protesto artístico provinha das diversas referências e simbologias socioculturais, comuns às populações de onde os manifestos emergiam, sofrendo novas associações e significações, interconectando a expressão artística com o ativismo político. (Ob. Cit, 2013)

Figuras públicas e as causas humanitárias

Neste prisma, embora a história destaque primordialmente a atuação política, mesmo nesta é quase impossível a desvencilhar das causas isoladamente humanitárias, haja vista que raras são as vezes que as problemáticas envolvendo os Direitos Humanos não guardam relação direta com conflitos sócio-políticos – talvez apenas quando advém de desastres naturais -.
Assim, podemos concluir que, por consequência, figuras públicas dotadas de popularidade e influência social, que se engajam contra um sistema político ditatorial ou contra a subjugação de minorias, por exemplo, estão também engajadas em causas humanitárias, pois no cerceamento da liberdade, seja de pensamento, de voto, de locomoção ou de manifestação cultural, estão presentes intrinsecamente Direitos Humanos de primeira geração.
Estes Direitos Humanos de dimensão primeira, por sua vez, possuem origem conceitual idealizada em 1979 pelo jurista Tcheco-Francês Karel Vasak, fundada no arcabouço principiológico da Revolução Francesa, e estão umbilicalmente ligados ao lema “liberdade, igualdade e fraternidade” e, conjecturados nos ordenamentos jurídicos, se revestem do manto de direitos fundamentais.
Ultrapassando o liame da generalidade, das grandes causas que circundam verdadeiros marcos históricos e impactam nações inteiras, os Direitos Humanos e suas rupturas encontram problemáticas não menos preocupantes, mas longe dos holofotes ou, na atual conjuntura, escondidas nas hashtags fora dos trending topics.
É, o caso, por exemplo, da tragédia da etnia Rohingya, perseguida em prol de uma “limpeza étnica” em sua terra natal, Mianmar.  Também é o caso do drama das crianças-soldado do Camboja; ambos exemplos de problemáticas que ferem profundamente o princípio supranacional da dignidade da pessoa humana e que clamam pela exsurgência do princípio da solidariedade (fraternité).
Este último, inclusive, chamou a atenção da grande mídia, por ser tema de um filme-documentário produzido pela atriz Norte Americana Angelina Jolie que, não titubeamos em frisar, é o melhor nome, em termos de figura pública da atualidade, a ilustrar o quão impressionante é o alcance midiático e a conclamação social que a notoriedade de alguém pode provocar, a depender da causa para a qual se dedica.

Foto: Valdrin Xhemaj/Agência Lusa/Arquivo

Foto: Valdrin Xhemaj/Agência Lusa/Arquivo

Neste sentido, os fatos e os números não mentem. A atriz, porquanto enviada especial da Agência das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), influenciou toda uma geração nos anos 2000, época do auge de sua atuação.  Com relação a adoção de crianças oriundas de países extremamente pobres e/ou em conflitos, destaca Peter Selman, da Universidade de Newcastle (Austrália), que ocorreu um ápice histórico e até hoje insuperável em 2004, justamente quando Angelina iniciou o trâmite junto ao governo da Namíbia, em relação à Zahara, sua primeira filha adotiva.
Em reflexão sobre a influência comportamental e alcance social dos artistas, segue similar percepção de Miranda (2013):
Não há dúvidas quanto à eficácia da arte como ferramenta de ação, intervenção e resistência política e o amplo envolvimento de artistas nos movimentos sociais é um dos aspectos da interconexão das artes com o ativismo. Um dos aspectos da arte é a expressão e comunicação de emoções; quando um sujeito chega ao ponto de expor sua indignação em protesto, ele já foi transpassado por uma série de emoções, alimentadas por conflitos e opressões sociais. A expressão artística surge como uma via para compartilhar um sentimento atrelado a uma revolta a outros indivíduos no mesmo contexto sociopolítico, potencializando os laços de uma comunidade. A arte é uma poderosa fonte de produção de significado e de comunicação dos mesmos, influenciando a variação de táticas de intervenção do ativismo político. Não só mobiliza mais indivíduos a se manifestar pela possibilidade de infiltrar questionamentos como atrai a atenção da mídia para os movimentos sociais. (Ob. Cit.)

Influências latino-americanas

Na seara da América Latina, respeitando a especificidade do tema e o cerne da coluna, exemplos congêneres ao da atriz não faltam, como também não poderíamos arrolar todos os problemas humanitários presentes na região, em uma única edição.
Tradicionalmente pobre e conflituosa, a plaga, ou zona Latina, enfrenta diversas intempéries políticas, sociais, culturais e, inobstante, naturais, a exemplo do Haiti, que tem dificuldade de se recuperar do golpe de estado de 2004 e do tsunami de 2010, mesmo com a intervenção da ONU.

Foto: Agência Brasil

Foto: Agência Brasil

Neste diapasão, não poucas são as vozes que gritaram e gritam em prol de causas de cunho humanista. Do feminismo velado da artista plástica Frida Khalo, ao utilizar a indumentária Tehuana, mesmo em eventos internacionais e sob críticas, num tempo em que as mulheres daquela etnia lutavam fervorosamente pela independência financeira e pessoal, na década de 1930, ao movimento gigante “criança esperança”, criado pelo humorista Brasileiro Renato Aragão, o “Didi”, em parceria com a UNESCO, que desde 1986 mobiliza inúmeros artistas e formadores de opinião, arrecadando milhões de reais a cada edição, fomentando mais de 5 mil projetos sociais no País e beneficiando, até 2017, mais de 4 milhões de crianças e adolescentes; é imensurável o poder de persuasão, junto à grande massa de fãs e admiradores, que a presença de seus ídolos promovem nas causas em que atuam.
Tais como eles, atualmente, grandes expoentes regionalmente Latinos se destacam na luta em prol da manutenção ou restauração dos Direitos Humanos, chamando a atenção para problemáticas setoriais que, senão pelo alcance de seu chamado, embasado na sua notoriedade, estariam no fim, ou sequer constariam na lista de prioridade dos grandes movimentos ou ações de políticas públicas.
O ator Mexicano Gael Garcia Bernal, que ficou famoso para além das fronteiras de seu País ao interpretar nos cinemas o jovem Che Guevara em “diários de motocicleta”, filme que retratou justamente a viagem pelo interior das Américas e que despertou no então estudante de medicina a gana em lutar pelas minorias esquecidas (não entraremos no mérito ideológico, por respeito à especificidade da proposta temática), na “vida real” também é tocado pelo sentimento de engajamento social.
Além de reivindicar ajuda para a problemática humanitária que assola os refugiados Rohingya em Bangladesh e de ter criado um movimento para levantar fundos para amparar vítimas do último grande terremoto que atingiu o México em 2017 e deixou mais de 350 mortos (movimento “levantemos Mexico”), o artista tem se dedicado ferozmente à luta contra a impunidade, no que se refere à mortes com vestes de execução e desaparecimentos de ativistas de Direitos Humanos, tendo estado junto às Nações Unidas para tomada de providências.
A respeito de seu envolvimento na causa, destaca que “la comunidad internacional no puede permitir que en México las víctimas de violaciones a derechos humanos sigan en aumento ni que se siga acallando la libertad de expresión y la defensa de los derechos humanos”. (como no original). Frisamos que o País de Bernal segue, junto ao Brasil, Colômbia e Filipinas, na lista do quarteto de nações onde mais ocorrem assassinatos/desaparecimentos de ativistas dedicados às causas de caráter humanitário.
De acordo com relatório conjunto da OEA (Organização dos Estados Americanos), Anistia Internacional e da ONG Front Line, em 2017 a cada quatro mortes de defensores de DH, exceto as mortes naturais por óbvio, três ocorrem em solo Latino. Billy Kite, da Global Witness, chega a afirmar categoricamente que “há anos o Brasil é o pior lugar do mundo para quem defende a terra e seus recursos naturais”.  Já no México e Colômbia, a guerra é travada com o narcotráfico e suas consequências sociais e políticas.
Fato é que, quando há consequências noticiadas, o mundo se volta à questão sistêmica, seja para o desmantelamento de inteligência do crime organizado, seja para frear o desmatamento das florestas. Contudo, as veias que se ramificam a partir destes grandes desafios, senão por vozes que chamem a atenção de forma isolada, podem restar esquecidas. Assim, quantas Marielle Franco (vereadora Carioca, ativista de DH assassinada em 2018) morrem todos os dias e estão nesta estatística de 3X4 da OEA? E quantas estão vivas e seguem a luta no anonimato? E, finalmente, como mensurar a importância de uma causa humanitária, ao passo de que uma mereceria mais atenção ou teria mais urgência que outra? Qual o papel da figura pública neste chamamento da sociedade?
Neste compasso, a cantora Colombiana Shakira há anos segue envolvida com questões pertinentes aos Direitos Humanos das Crianças, atuando como Embaixadora da Boa Vontade junto à UNICEF e, mais recentemente, se posicionando acerca das políticas de asilo migratório, uma das feridas abertas da contemporaneidade Latina. “Temos que estar vigilantes e não permitir que a intolerância e o ódio cresçam ou que se racionalizem sob o argumento de ‘proteger nosso povo’”, declarou. No Brasil, artistas como as atrizes Bruna Marquezine, Tatá Werneck e Flávia Alessandra apoiam a inserção de refugiados por meio da ONG I Know My Rights, que atende cerca de 230 famílias oriundas de países em conflito.

Foto: ONG IMKR

Foto: ONG IMKR

A cantora Rihanna, nascida em Barbados, mantém um projeto educacional desde 2012, em parceria com Clara Lionel Foundation, que beneficia o intercâmbio com universidades Norte Americanas, voltado para jovens de Cuba, Haiti e de seu País Natal, tendo sido inclusive condecorada pela universidade de Harvard como a “humanitária do ano”, em 2017, pela contribuição em angariar fundos para pesquisa do cancro de mama – silenciosa e mortal, a doença apresenta, na AL, o maior índice em mortes e diagnóstico tardio, de acordo com dados da Alianza Latina, rede de pacientes que atua em parceria com mais de cem associações na região –
No Brasil, a atriz Camila Pitanga atua como Embaixadora Nacional da ONU mulheres e fundou o movimento “humanos direitos”, que realiza projetos e programas voltados à proteção dos DH. Com quase 2 milhões de seguidores nas redes sociais, Camila, em entrevista, discorre ao final do artigo acerca de sua representatividade e o alcance que consegue para com suas lutas.
A atriz Daniele Suzuki, Embaixadora do projeto Waves for Water criado pelo ex surfista Norte Americano Jon Rose, abraça a causa de levar água potável a comunidades carentes e longínquas. Segundo estudo realizado em 2016 pelo Banco Mundial, 34 milhões de Latino Americanos não possuem acesso água de qualidade para consumo.
O Dj Alok, apoiador da Organização Fraternidade Sem Fronteiras, utiliza-se de sua popularidade para, além de divertir os seus fãs com sua música e passar mensagens de positividade nas suas canções, tocá-los para o engajamento social, para o olhar ao próximo, cerne da atividade da instituição. Com 26 centros de acolhimento, atendendo cerca de 12 mil crianças, em sua maioria órfãs, a FSF segue a trilha precípua da fraternidade universal.
“Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade (Destaque acrescentado)”, assim dispõe o artigo primeiro da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Fraternidade universal, o condão motriz da atuação humanitária, segue sendo o sentimento que impulsiona o engajamento social, do anônimo a estrela de Hollywood, do grupo de amigos que se reúnem para fazer um “sopão” e distribuir aos sem-teto, ao blogueiro que consegue influenciar milhões de seguidores e arrecadar fundos e assinaturas em petições capazes de mudar a realidade de todo um nicho social; a conclusão que chegamos é a de que, não importa onde nasce impulso transformador, quando somados ao espírito fraterno de cada voz que se junta ao coro, a ação ganhará contornos importantes, para o seguimento alcançado por esta – e se pudermos contar com mais likes, hashtags e streamings, melhor será! –

Entrevista

Foto: ONU

Foto: ONU

Camila Pitanga, atriz, Embaixadora da ONU MULHERES no Brasil e fundadora do movimento Humanos Direitos.
Sobre como a mídia pode ajudar na evolução dos Direitos Humanos:
“Acho que é paradoxal. A mídia pode servir de grande ferramenta de solidariedade, de conscientização, de disseminação de boas ideias, bons valores. Mas na mão de certos interesses, ela pode virar uma perversidade, pode desestabilizar até mesmo a sociedade. A gente vive um momento muito delicado nesse lugar da mídia”.
“Numa sociedade que se quer mais fraterna, isso pode ser ótimo, ela vai servir de instrumento para disseminar o que tem de melhor. Numa sociedade que vive o espontâneo, o efêmero, o descartável, o poder, isso vira na verdade uma faca no seu próprio peito, da própria sociedade. Como eu acredito no ser humano, eu acredito nas pessoas, acredito nos bons valores. Não me acho ingênua, mas sou otimista com o ser humano. Eu acho que a gente tem como virar esse jogo. Mas hoje em dia acho que a mídia está mais a serviço da conjuntura mais perversa do que eu gostaria.”
Sobre o peso da visibilidade, adquirida pela profissão, nas causas que apoia:
“A idéia do MHuD é direcionar a nossa visibilidade para o que nos importa. Ele nasce desse desejo de dar luz a causas, a questões, a pessoas que talvez não teriam este espaço se não tiver um artista ou alguma pessoa de visibilidade. Mas o MHuD tem também jornalistas, que podem não estar na linha de frente, mas é a pessoa que faz a costura, que consegue uma pauta, tem juízes que escrevem textos. Os artistas ficam mais visíveis, mas o movimento é bem maior que isso. O MHuD nasce da necessidade que sentimos de poder falar sobre temas que vão além de roupas e moda, que toda hora ficam nos perguntando.”
Sobre a “obrigação” de, por ser figura pública, abraçar causas sociais:
“Eu acho que é de escolha de cada um porque eu acho que o ator não tem uma função diferente do médico, do funcionário público. Acho que é da sensibilidade do ser humano se engajar ou não se engajar. Porque às vezes não é nem por uma questão de crença, às vezes a pessoa tem limite de tempo, de demanda familiar.”
“Faz sentido porque me dói ver as desigualdades em nosso país. Porque me dói ter conquistado os meus bens, ser feliz, ter uma vida bacana, mas sentir que o outro não está feliz. É uma questão de compaixão, de querer que isso seja um movimento social, de todos terem acesso ao conhecimento, à possibilidade de ascensão social e de felicidade, porque eu quero que todo mundo coma, que todo mundo seja feliz. É como a Priscila colocou: é ruim ser feliz sozinho. É muito melhor ser feliz junto com as outras pessoas. Eu acredito na essência do povo brasileiro de ter solidariedade. Eu viajo pelo interior do Brasil e vejo que a gente tem um povo bom. Não acredito na máxima de que é um povo preguiçoso. Fui ao Pará recentemente e conheci comunidades ribeirinhas com tudo muito simples, mas muito organizado, muito digno, muito solidário, muito alegre, muito festivo. Então eu acho que a nossa alma brasileira é essa e eu me identifico com essa maioria. Por acreditar no bem comum que eu me esforço para me dedicar, seja através do MHuD, seja na minha rua. São as nossas ações do cotidiano, como é que a gente lida com o outro? Isso sempre foi natural para mim, se importar com o outro, não importa se é rico ou pobre, independente de diferença de credo, de raça. No mundo que a gente vive, tudo leva o ator a ser distanciado, a ter um pedestal. Quando a gente fica nesse pedestal, a gente perde essa oportunidade incrível de trocar, de conversar, de ver como é difícil viver, lutar pela vida. E difícil não só para o pobre, mas também para o rico. A gente tem que olhar o outro como ser humano, ser solidário com todos, foi assim que eu fui criada e é assim que está sendo feliz pra mim.”

Entrevista

Organização Fraternidade Sem Fronteiras (FSF), por meio de assessoria de imprensa.
Qual o maior impacto que vocês sentem, quando apoiados por formadores de opinião? No alcance midiático das causas, na maior credibilidade da atuação da organização perante a sociedade ou na efetividade das ações (maior entrada de recursos ou maior adesão de voluntários)?
“O maior impacto é da divulgação da causa. Mais pessoas passam a conhecer o trabalho e algumas manifestam o interesse de conhecer de perto os projetos integrando caravanas que a Fraternidade sem Fronteiras organiza e outros tornam-se voluntários. A divulgação sensibiliza as pessoas para se tornarem padrinhos da causa.”
Vocês sentem o reflexo da atuação de artistas nas causas humanitárias diante da geração influenciada? Por exemplo, há pessoas que procuram vocês inicialmente por ser fã de alguém q os apoia, e acaba se envolvendo definitivamente na causa?
“Sim, muito fãs dos artistas entram em contato impactados pela presença deles na causa. Depois é o coração de cada um que irá definir a permanência.”
Amicus autem protinus te vider! Até a próxima, amigos!

Rede de amigos

Alianza Latina – http://redalianzalatina.org/pt-br/
Fraternidade sem fronteiras – https://www.fraternidadesemfronteiras.org.br/pt-br
IKMR – http://www.ikmr.org.br/envolva-se/doe/
Movimento Humanos Direitos – http://www.humanosdireitos.org/
Waves for Water – http://www.wavesforwater.org/

Referências bibliográficas

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KESSLER, S. Amplifying individual impact: social’s medias emerging role in actvism. In: BORDER, T. A. (ED). Media, mobilization  and human rights: media suffering. London: Zed books, 2012, p. 205-215.
LEGISLAÇÃO. DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS. 1948. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/pt/resources_10133.htm
MIRANDA, Rodrigo. Ativismo artístico, a arte como protesto político. UERJ, 2013. Disponível em: file:///F:/Estado%20de%20Direito/Artistas/Protesto%20artístico.%20contexto%20geral.pdf
ONU BRASIL. NOTÍCIA. 2017. Disponível em: https://nacoesunidas.org/banco-mundial-america-latina-tem-agua-em-abundancia-mas-falta-saneamento/
PROJETO. CRIANÇA ESPERANÇA. Página Oficial. Disponível em: https://redeglobo.globo.com/criancaesperanca/noticia/sobre-a-campanha.ghtml
REPORTAGEM. APCD. 2017. Disponível em: http://www.apcd.org.br/index.php/noticias/380/em-foco/03-01-2017/cancer-america-latina-apresenta-o-maior-indice-de-morte-e-de-diagnostico-tardio-da-doenca
REPORTAGEM. BBC BRASIL. PELASSO, Valéria. Mulher viaja o mundo para adotar crianças em 5 países diferentes. 2015. Disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151109_adocoes_internacionais_fn
REPORTAGEM EL PAÍS. Um mecanismo contra la impunidad. 2018. Disponível em: https://elpais.com/cultura/2018/03/14/actualidad/1521056437_418651.html
REPORTAGEM. FOLHA DE SÃO PAULO ON LINE. MENA, Fernanda. Brasil está entre os quatro líderes globais em homicídios de ativistas. 2018. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/03/brasil-esta-entre-os-quatro-lideres-globais-em-homicidios-de-ativistas.shtml
REPORTAGEM. PORTAL G1. Terremoto de magnitude de 7,1 deixou pelo menos 358 mortos no México. 2107. Disponível em: https://g1.globo.com/mundo/ao-vivo/terremoto-no-mexico-19-de-setembro-de-2017.ghtml
REPORTAGEM.PORTALTERRA.2018.Disponívelem:https://www.terra.com.br/noticias/mundo/estadosunidos/shakirazquevetodetrumpeataquecontratodosossereshumanos,84e66ca4144564bc367517c294fdc900hymm77r4.html
REPORTAGEM. PUREPEOPLE. 2017. Disponível em; http://www.purepeople.com.br/midia/embaixadora-do-projeto-global-waves-for_m793837
REPORTAGEM. REDE ANGOLA. 2017. Disponível em: http://www.redeangola.info/rihanna-vai-receber-o-titulo-de-filantropo-do-ano-da-universidade-de-harvard/
SOUZA, Isabela. BLOG. POLITIZE-SE. As três gerações dos Direitos Humanos. 2017. Disponível em: http://www.politize.com.br/tres-geracoes-dos-direitos-humanos/

 

foto da coluna
Olivia Ricarte é  Articulista do Estado de Direito. Servidora pública em Boa Vista-RR. Bacharel em Direito pela UNIFENAS/MG, foi bolsista do CNPQ em programa de iniciação científica. Foi advogada, é ex membro da comissão da mulher da OAB/RR. É especialista em Direito Constitucional pela Escola Superior de Direito Constitucional e em Filosofia e Direitos Humanos pela PUC. Integrou a Câmara de mediação e arbitragem Sensatus/DF. É graduanda em ciências sociais pela UFRR, é presidente regional da Rede Internacional de Excelência Jurídica. É coautora da obra “juristas do mundo”, lançada em 2017 em Sevilha, Espanha. Foi condecorada com as medalhas de mérito pela contribuição a ciência pelas universidades de Bari, na Itália e Porto, de Portugal.
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