Conselho de Segurança da ONU pode concluir amanhã escolha do secretário-geral

Fonte: Wikipedia

Fonte: Wikipedia

Os membros do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) votam nesta quarta-feira (5) o nome do futuro secretário-geral. A eleição tem como favorito o português Antônio Guterres,

Depois de cinco sessões em que os votos dos 15 membros eram indiscriminados, os votos dos membros permanentes (China, Rússia, França, Reino Unido e Estados Unidos) vão ser destacados pela primeira vez, ficando visível algum caso de veto.

Há 10 anos, Ban Ki-moon foi escolhido secretário-geral. Nessa data (2 de outubro de 2006), ele recebeu 14 votos “encoraja” e apenas um “sem opinião”, o que precipitou a desistência de todos os outros candidatos no dia seguinte.

Uma semana mais tarde, em 9 de outubro, o Conselho de Segurança aprovou por aclamação a resolução que recomendava o nome do sul-coreano.

No entanto, conforme explicou fonte diplomática à Lusa, o processo tem poucas regras, o que dá muita flexibilidade aos membros do Conselho de Segurança, sobretudo os permanentes, para decidir os próximos passos.

Mesmo que Guterres obtenha o apoio de nove países e nenhum veto dos membros permanentes, os integrantes do conselho podem decidir pela realização de mais votações.

António Guterres venceu as cinco primeiras votações de forma destacada, sendo o único que ultrapassou o mínimo de nove apoios, mas teve sempre entre dois e três votos “desencoraja”.

Se mantiver o mesmo resultado e um dos votos negativos pertencer a um dos cinco permanentes, o seu nome não pode ser sequer recomendado.

A entrada da búlgara Kristalina Georgieva na corrida, na semana passada, também pode provocar mais rodadas de votações, necessárias para deixar claro o posicionamento de todos os países.

Num ano em que a ONU tentou trazer transparência ao processo, realizando audiências públicas, entrevistas e debates com os 12 candidatos iniciais, a entrada tardia da vice-presidente da Comissão Europeia foi recebida com desconfiança por alguns países e entusiasmo por outros.

Por um lado, analistas defendem que alguns países não vão perdoar uma entrada tão tardia e que a Rússia, confrontada com uma candidata apoiada pela Alemanha e que defende as sanções da União Europeia ao seu país, optará pelo voto.

 

Fonte: Agência Brasil

Foto de Ondaweb Criação de sites

Ondaweb Criação de sites

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat. Duis aute irure dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur. Excepteur sint occaecat cupidatat non proident, sunt in culpa qui officia deserunt mollit anim id est laborum.

Notícias + lidas

Cadastra-se para
receber nossa newsletter