“A justiça social não é um ideal etéreo, mas uma necessidade concreta”, afirma o presidente da República Dominicana, Luis Abinader

GENEBRA (Notícias da OIT) – A Coalizão Global para a Justiça Social organizou seu segundo fórum anual em 12 de junho, paralelamente à 113ª Conferência Internacional do Trabalho (CIT), e reafirmou seu compromisso de impulsionar mudanças reais e melhorar vidas por meio de ações concretas.

Ao abrir o fórum, Luis Abinader, presidente da República Dominicana, destacou a necessidade urgente de justiça social no mundo do trabalho atual. “Estamos unidos pela convicção de que a justiça social não é um ideal etéreo, mas uma necessidade concreta , uma condição essencial para o desenvolvimento sustentável”, disse o presidente Abinader. “E se há uma área onde essa justiça deve se enraizar, é no mundo do trabalho.”

Ao falar em nome de seu governo e em sua capacidade de copresidente do Grupo de Coordenação da Coalizão, o ministro do Trabalho e Emprego do Brasil, Luiz Marinho, elogiou os esforços da Coalizão para passar dos princípios à prática.

“Em 2025, passamos da ambição compartilhada para o desenvolvimento concreto”, disse Marinho.

O diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Gilbert F. Houngbo ecoou essa mensagem, destacando a rápida transformação da Coalizão em uma plataforma totalmente operacional que agora reúne mais de 370 parceiros em todo o mundo. “Isso reflete uma urgência compartilhada para promover a justiça social em um mundo em rápida transformação”, afirmou.

Com base nesse reconhecimento do progresso alcançado, Houngbo enfatizou que operacionalizar a Coalizão significa transformar a ambição coletiva em resultados mensuráveis. “Estamos vendo resultados cada vez mais concretos, que refletem a visão cooperativa que impulsiona a Coalizão Global: alcançar a justiça social diz respeito a todos nós”, enfatizou.

Ele enfatizou a urgência de manter o ritmo em um ano decisivo, marcado pela Segunda Cúpula sobre Desenvolvimento Social, em novembro. “Simplesmente não podemos permitir que a justiça social se torne um mero slogan”, acrescentou.

O Fórum reuniu centenas de representantes de governos, de organizações de empregadores e de trabalhadores, de organizações internacionais e regionais, de  instituições financeiras e de bancos de desenvolvimento, de empresas, de organizações não governamentais internacionais e da academia.

Ao longo do dia, seis painéis de alto nível abordaram alguns dos desafios mais urgentes enfrentados pela comunidade global: a promoção de salários dignos, o avanço de uma transição justa por meio do diálogo social, o empoderamento da juventude, a conduta empresarial responsável, uma economia de direitos humanos e o uso da IA para impacto social.

Desde seu lançamento em 2023, a Coalizão Global ganhou força como uma plataforma para ação coletiva, para posicionar a justiça social não apenas como uma aspiração compartilhada, mas como um imperativo de formulação de políticas.

O Fórum também contou com intervenções importantes de líderes trabalhistas globais, incluindo Roberto Suárez Santos, secretário-geral da Organização Internacional de Empregadores (OIE), e Luc Triangle, secretário-geral da Confederação Internacional de Sindicatos (CSI).

Fonte OIT

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