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5 motivos para prestigiar a exposição “Artinclusão no AR7”

Por Aloizio Pedersen, artista plástico, idealizador e coordenador do Projeto Artinclusão.

 


1º) Trata com um público alvo (3 a 17 anos) que todos temos que acolher: crianças e adolescentes vítimas da vulnerabilidade social, no Abrigo de Passagem AR7/Fasc, que fazem oficina entre audiências, que decidirão seus futuros;

2º) Une cultura e arte com arteterapia, em exercícios pictóricos livres: – de criação de seus monstros do medo e depois dos heróis, com poderes especiais para combatê-los; – e criação de releituras de grandes artistas nacionais e estrangeiros, cujas infâncias foram de superação de dificuldades, semelhantes ao que vivem no momento estes artistas infanto-juvenis. Entre eles: Pollock, Miró, Mondrian, Volpi, Iberê, Tarsila, Romero Brito, Klimt, Munch, Van Gogh, Caravagio, Manabu Mabe e Kandinsky.

3º) A arte vista como processo de construção intelectual e humana contempla a teoria de Winnicott: “Ao criar o mundo através da arte a criança se apropria de sua vida e do nosso mundo, como uma necessidade do ego; uma apropriação criativa das experiências vividas.(…) É uma expressão do verdadeiro self que, em contato com a realidade externa, tem sua existência fortalecida e não aniquilada.” Portanto a arte servindo de “holding“, de sustentação de vida.

4º) Ao intercalar criações individuais (intra) com grupais (inter) se alinha com a Teoria Sócio-interacionista de Vygotsky, como praxis humanizadora e educadora dos sentidos e das emoções dos sujeitos envolvidos. “A arte como o mais forte instrumento na luta pela existência (…) A arte é trabalho do pensamento, mas de um pensamento emocional, inteiramente específico (…) a arte parte de determinados sentimentos vitais, mas realiza certa elaboração destes sentimentos (…) que consiste na catarse, transformação destes sentimentos em sentimentos opostos, nas suas soluções.” Conclusão: a arte re-significa vidas! A arte salva!

5º) É um projeto inédito, que já mostrou a que veio, pelos resultados já obtidos em autoimagem, autoestima, autoconsciência, autonomia e protagonismo de seus participantes, ingredientes indispensáveis para uma trajetória de vida sadia e de cidadania, contando com o fator profissionalizante.

Portanto, prestigiem com suas presenças! Divulguem! Levem seus filhos e netos! Esta será a força política para nos auxiliar a dar continuidade, a partir de janeiro de 2020, quando termina o patrocínio do Fumproarte/Prefeitura Municipal, cujo prêmio permitiu a mim, como Artista Plástico e a Carmela Grüne como Ativista Social e Administradora do Projeto, dar visibilidade a todos os benefícios que o fazer artístico, como ferramenta transformadora pode oferecer para nossa sociedade, de forma piloto e acolhido pela Fasc, especialmente na pessoa de Jeanne Luz da Silva, Diretora do AR7.

TODOS LÁ!

 

 

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