STJ nega liberdade a Leandro Boldrini, pai do menino Bernardo

Defesa do médico ingressou com pedido de habeas corpus em Brasília.
Justiça também negou transferência do caso para Frederico Westphalen.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido de habeas corpus para colocar em liberdade Leandro Boldrini, preso pela morte do filho Bernardo Boldrini, assassinado em abril no Rio Grande do Sul. A decisão é do dia 13 de novembro, mas só foi divulgada na segunda-feira (17).

O corpo de Bernardo, de 11 anos, foi encontrado no dia 14 de abril enterrado em um matagal na área rural de Frederico Westphalen, a cerca de 80 km de Três Passos, onde ele residia com a família. Ele estava desaparecido desde 4 de abril.

Além do pai, a madrasta, Graciele Ugulini, a amiga, Edelvânia Wirganovicz, e o irmão dela, Evandro Wirganovicz, também são réus pelo assassinato do menino. Os quatro estão presos e respondem por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

Após ter recursos negados na Comarca de Três Passos, onde tramita o processo, e no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS), a defesa de Leandro recorreu ao STJ, em Brasília, pedindo para que fosse revogada a prisão preventiva do réu e que o processo fosse transferido para Frederico Westphalen.

O desembargador convocado Newton Trisotto negou o pedido de habeas corpus. O julgador afirmou que se trata da morte violenta de uma criança, que há indícios de autoria e que depoimentos de testemunhas revelam o temor de represálias em razão da posição social e profissional do réu.

Quanto ao local para processar a ação, o desembargador ressaltou que não há como afastar a competência da Comarca de Três Passos, já que foi lá que o crime foi planejado e onde se realizou a investigação. O recurso da defesa de Leandro Boldrini ainda precisa ser julgado pela Quinta Turma do STJ, mas não há previsão de data.

Entenda
Conforme alegou a família, Bernardo teria sido visto pela última vez às 18h do dia 4 de abril, quando ia dormir na casa de um amigo, que ficava a duas quadras de distância da residência da família. No dia 6 de abril, o pai do menino disse que foi até a casa do amigo, mas foi comunicado que o filho não estava lá e nem havia chegado nos dias anteriores.

No início da tarde do dia 4, a madrasta foi multada por excesso de velocidade. A infração foi registrada na ERS-472, em um trecho entre os municípios de Tenente Portela e Palmitinho. Graciele trafegava a 117 km/h e seguia em direção a Frederico Westphalen. O Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM) disse que ela estava acompanhada do menino.

O pai registrou o desaparecimento do menino no dia 6, e a polícia começou a investigar o caso. No dia 14 de abril, o corpo do garoto foi localizado. Segundo as investigações da Polícia Civil, Bernardo foi morto com uma superdosagem do sedativo midazolan e depois enterrado em uma cova rasa, na área rural de Frederico Westphalen.

A denúncia do Ministério Público apontou que Leandro Boldrini atuou no crime de homicídio e ocultação de cadáver como mentor, juntamente com Graciele. Conforme a polícia, ele também auxiliou na compra do remédio em comprimidos, fornecendo a receita Leandro e Graciele arquitetaram o plano, assim como a história para que tal crime ficasse impune, e contaram com a colaboração de Edelvania e Evandro.

Fonte: http://g1.globo.com/

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