Rodoviários fecham acordo com empresas e voltam a circular no DF

Funcionários de duas empresas haviam deixado 40% da frota parada.
Greve durou três dias; grupo reclamava o pagamento de adiantamento.

Rodoviários das empresas Marechal e Pioneira decidiram voltar ao trabalho nesta segunda-feira (24), após três dias de paralisação pelo pagamento de adiantamento salarial de 40%, após acordo com as viações. Juntas, elas são responsáveis por 1.104 ônibus – o que corresponde a 40% da frota doDistrito Federal. O sindicato da categoria afirmou que não houve assembleia e que os motoristas e cobradores estão sendo orientados a retomar as atividades o quanto antes.

Em entrevista ao Bom Dia DF, o secretário de Transportes, José Walter Wazquez, disse que o governo trabalhou junto aos funcionários durante todo o fim de semana para resolver a questão.

“Nós contamos com a compreensão dos rodoviários”, declarou. “[Eles tiveram] reajuste acima da inflação todos os anos, receberam auxílio para fazer plano de saúde e plano odontológico, que nem servidores públicos têm.”

A estimativa é de que 500 mil pessoas tenham sido atingidas pelo ato, que afetou Taguatinga, Park Way, CeilândiaGuará, Águas Claras, Itapoã, Paranoá, Jardim Botânico, Lago Sul,CandangolândiaSanta MariaSão Sebastião e Gama. Cooperativas, empresas que circulam no Entorno e outras companhias que atendem o DF haviam sido convocadas a ajudar no atendimento a essas regiões.

De acordo com o sindicato, as empresas se comprometeram a fazer os pagamentos até esta terça. Ao G1, ambas afirmaram que aguardavam os repasses do GDF. A paralisação ocorreu oito dias após o fim da última greve, ocorrida pelo mesmo motivo.
A Pioneira afirma que o governo deve R$ 14 milhões. A dívida com a Marechal é de R$ 11 milhões, segundo a empresa.

Diretor do Sindicato dos Rodoviários, João de Jesus disse que quase 5 mil funcionários aderiram à paralisação. Os motoristas recebem R$ 1.928 e cobradores, R$ 1.008.

Greve anterior
No dia 13, rodoviários da viação Pioneira encerraram a paralisação de oito dias após receberam uma promessa de pagamento do GDF. A viação havia conseguido R$ 6 milhões junto ao BRB para pagar parte dos salários e benefícios do mês de outubro.

A Pioneira só conseguiu realizar o empréstimo porque recebeu do DFTrans a promessa de que os R$ 14 milhões seriam pagos até esta quinta-feira. A paralisação havia começado no dia 5 de novembro e, por alguns dias, ganhou a adesão de motoristas e cobradores das cooperativas Cootarde, MCS e Alternativa.

Fonte: http://g1.globo.com/

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