Rita Cortez cita ‘herança perversa’ no Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo

“O trabalho forçado ou executado em condições degradantes é uma prática ainda comum no nosso País, devendo ser definitivamente punido e expurgado junto com outras situações que nos colocam abaixo dos marcos civilizatórios, como por exemplo, o trabalho infantil.” A afirmação foi feita pela presidente nacional do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), Rita Cortez, nesta quinta-feira (28/1), data da celebração do Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. “Infelizmente, esse tipo de trabalho é uma herança perversa de 300 anos de escravidão no Brasil”, complementou a advogada trabalhista.
 
Rita Cortez disse que o IAB criou uma agenda para manifestações em datas que marcam grandes eventos socioculturais e políticos do País. “Inauguramos hoje a agenda, com uma data muito especial que ressalta a necessidade de pugnarmos pelo direito ao trabalho digno”, destacou. Segundo a presidente nacional do IAB, “o jurista Joaquim Nabuco tinha razão quando dizia que a Abolição da Escravatura não seria tão difícil quanto lidar com seus efeitos na nossa sociedade, sendo hoje, um deles, o trabalho análogo ao de escravo”.

O ex-procurador-geral do Ministério Público do Trabalho (MPT) Luís Antônio Camargo de Melo, que é o representante institucional titular do IAB no Distrito Federal, também falou sobre o que representa a data: “Em pleno Século XXI, o IAB registra, com tristeza e indignação, a vergonhosa existência do trabalho escravo contemporâneo em nosso País”. De acordo como ex-procurador-geral do MPT, o trabalho escravo “é uma chaga a ser erradicada de forma urgente e definitiva, no campo e na cidade, com a união de todas as forças que defendem o direito social, assim como uma sociedade livre, justa e solidária”.

 
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