Por novas epistemologias

Coluna Poiesis – Encontros da Literatura e do Direito

cabeçalho

Poex pratica

Onde os fortes nascem?

Filosófica desmitificação

Pensamento a desdogmatizar

Em busca de um selvagem coração

por caminhos invisiveis.

narrativas a revisar

Sabemos o que não queremos

Mas o que queremos?

Entre o que se fala e se faz

A distância so esta a aumentar

Promessas a cumprir

Palavras que são apenas palavras.

O ponto é simples e claro

os ricos não desejam parar de comer caviar.

Sistemas abertos ou fechados

Não importa,

não faz diferença

para aqueles que não passam pela porta.

Linha abissal

nem mais uma janela se abre.

Todos no fim

Somos pura flor

ao sol procurar

abrindo-se ao vento

atrás de mais tempo.

E do meio do mundo

solto meu grito mudo:

só o dono da dor

sabe o quanto esta a doer

e que risadas e piadas

muitas vezes são

Pedidos de socorro!

 

 Por novas epistemologias

“Posfácio Epistemológico”

 

06.04.2018

HOJE O DIA AMANHECE MAIS CALADO

UM AR ESPECTRAL RONDA AS CIDADES

QUANDO A LEI CORROMPE O DIREITO …

QUANDO A ARTE VIRA PURA ESTÉTICA …

___________EM PURA CRISE EPISTÊMICA,

SISTÊMICA, IMUNITÁRIA E SEMIÓTICA.

DISCRONIA, ANACRONISMO.

Vivemos a sombra daquilo que um dia foi Direito …

E também do que foi esquerda?

Ruptura…

Recusa

da verdade,

como

aletheia,

parresia

Do alto da montanha mais alta

ouve-se a voz surda

dos gritos

dos inocentes,

náusea …

Ao invés do canto doce dos pássaros

um passeio pelo Hades

“Os Cantos de Maldoror.”

Poesia em prosa,

recusa do não lugar.

Ensaios, manifestos,

Criação em suspensão.

Um retorno a Lautréamont.

Menos ordem e progresso

mais sentimento e afeto

mais poiesis

menos letra fria da lei.

Contracultura

Arte.

De

volta ao

tempo presente

aqui e agora

tempo-de-agora (kairos)

escatologicamente

transformad(dor).

Processo contra LULA ______________________>>>

COMO conto de KAFKA

A letra K,

K o novo agrimensor.

Veritatem eruere.

Um processo sem sentido nem provas

Com base unicamente em uma calúnia.

Kalummiator.

No final somos todos

Autocaluniadores…

Então o nosso universo sÓ

Pode ser cómico (Agambén. Nudez)

Outra singularidade:

no regime do Estado nazista,

no limite, … todos têm o direito de vida e de morte sobre o seu vizinho, por meio da denúncia.

Então cabe a pergunta:

o que (NÃO) resta da ditadura no Brasil?

 

*Paola Cantarini é advogada, professora universitária, artista plástica e poeta. Possui pós graduação em direito empresarial, direitos humanos, direito constitucional, mestre e doutora (Filosofia do direito) pela PUC-SP com doutorado sanduíche na Uminho (Braga, Portugal), doutora pela Unisalento (Lecce, Itália). Visiting Researcher na Universidade Scuola Normale de Pisa, com tutoria do professor Roberto Esposito. Pós doutorado na Univ. De Coimbra -CES, Tutor Boaventura de Sousa Santos. Pós doutorado na Unicamp, tutor Oswaldo Giacoia. Possui diversos artigos jurídicos e filosoficos e cinco livros publicados com destaque para “Teoria Poética do Direito com coautoria de Willis S. Guerra Filho e Teoria Erótica do direito.

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