Parlamento da Austrália proíbe uso da burca e gera polêmica

Medida desencadeou uma série de críticas por diversos setores e é vista como discriminatória; país teme ataques terroristas

As mulheres muçulmanas que cobrem o rosto com burca não poderão sentar-se nas galerias abertas ao público do Parlamento australiano, determina regulamento aprovado nesta quinta-feira (2) pelo país.

“As pessoas que entrem com o rosto coberto nas galerias da Câmara dos Representantes e do Senado deverão sentar-se em uma galeria fechada”, de acordo com a nova ordem do Departamento de Serviços Parlamentares, que entra em vigor imediatamente.

As autoridades parlamentares também analisam proposta no sentido de proibir os véus que cobrem o rosto das pessoas nos controles de entrada do Parlamento.

Essa medida – adotada depois de, no mês passado, ter sido reforçada a segurança perante ameaça de atentado terrorista – desencadeou críticas por parte de diversos setores.

O secretário da Comissão contra a Discriminaçao Racial, Tim Soutphommasane, destacou que “ninguém deve ser tratado como cidadão de segunda classe e muito menos no seu próprio Parlamento”, alertando que a proibição pode motivar ataques nas ruas contra as mulheres muçulmanas e aguçar a propaganda extremista.

Soutphommasane disse não haver qualquer evidência que indique que as burcas (que cobrem todo o corpo,deixando visíveis apenas os olhos) supõem ameaça especial à segurança nacional e, por isso, sua interdição “pode simplesmente aumentar as tensões culturais e a desconfiança social”.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/

Picture of Ondaweb Criação de sites

Ondaweb Criação de sites

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat. Duis aute irure dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur. Excepteur sint occaecat cupidatat non proident, sunt in culpa qui officia deserunt mollit anim id est laborum.

Notícias + lidas

Cadastra-se para
receber nossa newsletter