Não tenho nada com isso! Será?

Marcelo é um jovem como todo e qualquer jovem, trabalhador em busca da concretização de seus sonhos. Em certa manhã de domingo quando se dirigia para seu local de trabalho foi colhido por um automóvel em um cruzamento de uma avenida da capital. Segundo testemunhas o sinal era favorável a ele. O motorista causador do acidente apresentava visíveis sinais de embriaguez e fugiu do local sem prestar socorro, sendo que mais adiante abandonou o veículo e deixou cair os documentos, recolhidos por policiais militares.

Socorrido pelo SAMU, Marcelo permaneceu internado por quatro meses em um hospital público, passando por diversas cirurgias e em breve mais uma, pois os parafusos da placa colocada em sua perna estão se soltando.

As duas filhas que moram com a avó que dependem do sustento do pai já passam por necessidades, a nova companheira o abandonou recentemente por não ter suporte psicológico para enfrentar o problema.

Pelo que se tem conhecimento o causador do acidente vendeu o automóvel e provavelmente não deve ter nenhum bem em seu nome e para agravar o problema nem a primeira audiência foi marcada. Mesmo tendo apenas uma expectativa de direito acreditamos pela ampla prova produzida que a sentença será favorável.

Quando se fala em violência no trânsito, nos deparamos com levantamentos e estáticas como a realizada no ano passado pelo Ministério da Saúde, que o consumo do álcool tem forte impacto nos atendimentos de urgência e emergência realizados pelo SUS, sendo que entre as pessoas envolvidas em acidentes de trânsito, 22,3% são condutores, 21,4% pedestres e 17,7% passageiros que apresentavam sinais de embriaguez.

Outro dado impressionante é a faixa etária dos envolvidos nos acidentes, jovens entre 20 a 39 anos.

Neste ano segundo a projeção feita pelo Instituto Avante Brasil, o número de mortes no trânsito é estimado em 48.349, prevendo que ocorram 4.029 mortes por mês, 132 mortes por dia e seis mortes por hora, ou seja, uma a cada dez minutos.

Com chegada das festas de fim de ano, férias e viagens esse número previsto pelo IAB, infelizmente acreditamos que vai ser maior, pois basta acompanhar as tragédias nos jornais diariamente.

A paz no trânsito é uma questão de educação e todos nós somos responsáveis, só assim estaremos evitando noticias desagradáveis como a perda de amigos ou familiares vítimas da violência no trânsito.

Ronaldo Sindermann

Advogado

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