Justiça manda prefeitura exonerar mais um funcionário por nepotismo

Assessor de gabinete é sobrinho de secretária municipal, em Guarapuava.
Na segunda-feira (27), outros seis foram exonerados pelo mesmo motivo.

A 3ª Vara da Fazenda Pública determinou a exoneração de mais um funcionário da Prefeitura de Guarapuava, na região central do Paraná, por nepotismo. Na tarde desta quinta-feira (30), a administração pública cumpriu a determinação e demitiu o assessor especial de gabinete, Leonardo Melhen Rauen. Ele é sobrinho da secretária de Planejamento, Raquel Virmon Dalla Vechia, e foi nomeado em 2013. Outros seis funcionários já haviam sido exonerados na segunda-feira (27) pelo mesmo motivo, em outra ação.

No caso do assessor de gabinete houve nepotismo cruzado, segundo informou a promotora de Justiça do Ministério Público do Paraná (MP-PR) Leandra Flores. “Uma mesma nomeação caracterizou, ao mesmo tempo, nepotismo cruzado e direto entre os poderes Executivo e Legislativo de Guarapuava”, esclarece.

Outras exonerações
Uma investigação do Ministério Público da Comarca de Guarapuava, apontou que secretários e diretores usaram a influência do cargo para nomear parentes para funções dentro da prefeitura. Entre os réus, está o prefeito Cesar Augusto Carollo Silvestri Filho. A Justiça determinou o bloqueio de bens do prefeito no valor de R$ 1 milhão, e também, aplicação de multas a todos os envolvidos, que somadas passam de R$ 3 milhões.

Foram exonerados, na segunda-feira, o diretor de Departamento Rodoviário na Secretária Municipal de Viação, Obras e Serviços Urbanos, Odilson José Dominico, o diretor de departamento da Secretaria Municipal de Finanças, Amós Emanuel de Andrade Campos, o assessor de assuntos comunitários na Secretaria Executiva Municipal, Guilherme Jaskulski Ortiz, a chefe do Departamento de Acolhimento Familiar e Ações em Meio Aberto da Fundação PROTEGER, Tatyana da Costa Mezzadri, e a procuradora-geral da Fundação PROTEGER, Thanmara Espíndola Amaral. Ainda não foram nomeados novos servidores para os cargos.

A prefeitura recorreu mediante agravo de instrumento, recurso utilizado quando uma decisão pode causar grave lesão a uma das partes. A concessão de efeito suspensivo, que cessaria os efeitos da decisão, foi negada pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR). Agora, a administração pública aguarda o julgamento em definitivo do recurso.

“A prefeitura vai demonstrar que houve um equívoco de interpretação por parte do Ministério Público e vai comprovar que todas as pessoas têm capacidade efetiva para trabalhar”, alega o procurador do município, Fábio Decker.

Fonte: http://g1.globo.com/

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