Evento realizado pelas agências de alimentação das Nações Unidas com sede em Roma, na Itália, para lembrar o Dia Internacional das Mulheres discutiu no início do mês (8) a importância da igualdade de gênero para o combate às desigualdades sociais e para a erradicação da fome e da pobreza no mundo.
O encontro, organizado por Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e Programa Mundial de Alimentos (PMA), teve como foco o tema da ONU para a data: “Pensar em igualdade, construir de forma inteligente e inovar para a mudança”.
Evento realizado pelas agências de alimentação das Nações Unidas com sede em Roma, na Itália, para lembrar o Dia Internacional das Mulheres discutiu no início do mês (8) a importância da igualdade de gênero para o combate às desigualdades sociais e para a erradicação da fome e da pobreza no mundo.
O encontro, organizado por Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e Programa Mundial de Alimentos (PMA), teve como foco o tema da ONU para a data: “Pensar em igualdade, construir de forma inteligente e inovar para a mudança”.
“Sabemos que criar um mundo Fome Zero requer capacitar mais mulheres e meninas com programas que eduquem e criem oportunidades econômicas”, disse o diretor-executivo do PMA, David Beasley.
“Precisamos nos esforçar mais, porque neste momento o progresso está sendo contido em muitos lugares onde as mulheres não têm as oportunidades que deveriam ter. É por isso que, todos os dias, o PMA está ajudando milhões de mulheres a explorar todo seu potencial e melhorar suas próprias vidas, a vida de suas famílias, comunidades e nações”.
Para o presidente do FIDA, Gilbert F. Houngbo, a igualdade de gênero é uma pedra angular na construção de um mundo sem fome e pobreza, sendo este um dos quatro temas de integração do FIDA.
“Metade dos participantes dos projetos apoiados pelo FIDA são mulheres. Temos visto resultados transformadores através da nossa abordagem de trabalhar a nível familiar para promover relações justas e uma divisão justa do trabalho e tomada de decisões para toda a família.”
Segundo a vice-diretora geral da FAO, Maria Helena Semedo, as inovações em tecnologia, serviços e infraestrutura têm grande potencial para promover a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres rurais.
“Devemos continuar trabalhando juntos para ajudar a remover as barreiras estruturais e socioculturais que impedem mulheres e meninas de exercerem seus direitos e liberdades.”
FAO, FIDA e PMA trabalham globalmente para combater a discriminação de gênero contra mulheres e meninas, para que homens e mulheres tenham os mesmos direitos e possam desfrutar de acesso igual aos serviços, recursos e oportunidades – vitais para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, incluindo o Fome Zero, até 2030.
As três agências da ONU trabalham em sinergia para fechar a lacuna de gênero na agricultura, aumentando o empoderamento econômico das mulheres e seu papel no desenvolvimento rural.
As agências estão implementando, juntamente com a ONU Mulheres, o programa “Acelerando o Progresso para o Empoderamento Econômico das Mulheres Rurais” que, desde 2014, alcançou 51.180 pessoas (40.227 mulheres e 10.953 homens), além de mais de 465 mil familiares em Etiópia, Guatemala, Quirguistão, Libéria, Nepal, Níger e Ruanda.
Ao ajudar a melhorar a segurança alimentar e nutricional das mulheres, aumentar sua renda e seu poder de decisão, ao mesmo tempo em que estimula ambientes políticos favoráveis ao empoderamento econômico das mulheres, se promove o desenvolvimento rural sustentável e a realização da Agenda 2030.