FASC apresenta Exposição “Artinclusão no AR7!” nos 250 anos de Porto Alegre!

 

Data: 10/03/2022

Horário de abertura: 17h

Local: Espaço Evelyn Berg Ioschepe, 5º andar, da Casa de Cultura Mário Quintana localizada na Rua dos Andradas, n. 736, Centro Histórico, em Porto Alegre.

 

Os artistas são crianças e adolescentes, de idade entre 5 a 17 anos, que tiverem seus laços familiares desfeitos e ou interrompidos em razão da situação de risco e vulnerabilidade social, ao qual o Estado através da FASC assumiu o acolhimento institucional.

Essas crianças receberam oficinas de pintura, ministradas pelo fundador e idealizador do projeto Artinclusão, artista plástico e professor, Aloizio Pedersen, que conseguiu mobilizar capital humano e social, tendo na produção executiva da advogada Carmela Grüne, a partir do Financiamento do FUMPROARTE – Edital Porto Alegre Amanhã, dando cor e emoção as memórias aprendidas, transformando dor e sofrimento em arte.

A metodologia de trabalho utilizada por Pedersen propõe de forma transdisciplinar utilizando vídeo, fotografia e intervenção pela pintura, uma aproximação com o universo sensível do imaginário infantil, assim, contribui para a a saúde mental deste público que passa por tantos traumas e rupturas.

Os artistas acolhidos enfrentam um cotidiano de audiências judiciais e entrevistas técnicas, que produzem uma enorme carga emocional, alterações de humor, sentimento de abandono, perdas, lutos e todos os tipos de inseguranças.

As oficinas se transformaram num espaço de acolhida integral, funcionando como “sustentação ” (Winnicott) de suas emocionalidades, onde recebiam a história da arte através das histórias de vida de artistas que tiveram infâncias semelhantes às suas. Como é o caso de Edvard Munch e criaram seus próprios ” O Grito “, como releituras desta sua tela mais famosa. Misturando suas dores às do artista em foco, com muitas telas, tintas, cores, pincéis à disposição.

Noventa crianças e adolescentes passaram por, no mínimo duas, destas trinta e três oficinas realizadas e tiveram esta experiência de criar obras individuais ou em grupos, se transformando em: Jackson Pollock, Edvard Munch, Van Gogh, Iberê Camargo, Volpi, entre muitos outros.

O projeto cumpriu integralmente seus objetivos mostrando o quanto a arte é essencial nestes momentos, para ressignificação de traumas tão severos em obras que poderão ser admiradas nessa exposição.

Os convidados da abertura receberão uma cópia do artigo sobre este projeto, de autoria de seu idealizador, publicado na obra ” Produção de Vida e Sentidos” – Cadernos AOERGS.  Ed. Comunicação Direta. 2021

Aloizio Pedersen já recebeu diversos prêmios em Direitos Humanos, por projetos semelhantes à estes: 2013 pela SJDH/RS, Fumproarte 2016 e Ajuris 2017. É verbete de vários dicionários. Em seu currículo internacional já pintou ao vivo na Pont d’Arts, em Paris, onde também expôs.

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