Grupo e acusado de roubo, formação de quadrilha e corrupção de menores.
Sete foram presos em outubro e são suspeitos de invadir 18 agências.
O Ministério Público Federal (MPF) denunciou à Justiça a quadrilha composta por sete integrantes que foram presos em outubro suspeitos de atuarem em assaltos a agências dos Correios de quatro cidades da Região de Campinas (SP). Segundo a Procuradoria, o grupo é acusado de cometer pelo menos 18 roubos em Campinas, Sumaré, Hortolândia e Elias Fausto.
Os sete suspeitos foram presos em 10 de outubro durante operação da Polícia Federal que cumpriu 15 mandados de busca e apreensão após quase um mês de investigações. Segundo o MPF, a dificuldade de identificar o grupo era porque, a cada assalto, eles se revezavam em duplas ou trios para dificultar o trabalho da polícia.
Durante a operação, segundo a procuradoria, foram identificadas fotos em redes sociais que denunciavam o vínculo entre cada um deles. “Os registros mostram, inclusive, vários criminosos ostentando armas de fogo e bens subtraídos das vítimas”, diz a nota do MPF.
Atuação
Segundo o Ministério Público Federal, o grupo agia de forma rápida nos assaltos. “Em cerca de dois minutos, dois ou três deles invadiam o local armados e recolhiam o dinheiro do cofre da tesouraria e dos guichês de atendimento, além da arma e do colete do vigilante”, revela o órgão no informe. De acordo com os procuradores, eventualmente, o grupo roubava também pertences de funcionários e clientes , e o valor dos roubos chegava a R$ 16 mil.
Durante a operação da Polícia Federal, foram apreendidos coletes à prova de balas, roupas, celulares e outros objetos pessoais dos suspeitos. O MPF pede à Justiça a condenação dos suspeitos por roubo com uso de arma, formação de quadrilha e corrupção de menores, já que adolescentes foram aliciados a atuar em parte dos assaltos.
Para a procuradoria, o chefe da quadrilha atuou em pelo menos 11 assaltos e, caso seja condenado, a pena de prisão pode superar 120 anos, considerada a soma dos crimes. Todos os integrantes detidos pela PF continuam presos.
Fonte: http://g1.globo.com/