A mulher aparece em frente ao seu pai, que rejeita o pedido de clemencia da moça até a morte
SÃO PAULO, SP – Um homem e uma mulher foram apedrejados até a morte por adultério em execuções separadas em áreas sob controle de jihadistas na Síria, disse um grupo de monitoramento nesta terça-feira (21). O homem foi executado na província de Idlib, em uma área controlada por grupos islamitas como a Frente Nusra, braço oficial da Al Qaeda na Síria, disse o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, que monitora o conflito. Esse é o primeiro caso de um homem sendo apedrejado à morte por adultério desde o início do conflito civil da Síria, em março de 2011, e desde que os grupos islamitas alcançaram importantes papéis em áreas que saíram do controle do governo, disse o Observatório. A mulher foi executada na província de Hama, no centro da Síria, em uma área controlada pelo Estado Islâmico (EI), segundo um vídeo publicado nesta terça pelos jihadistas na internet. No início da gravação, que dura pouco mais de cinco minutos, a mulher aparece em frente ao seu pai e a um combatente do EI, que afirma que este será o primeira apedrejamento por adultério na região. A mulher pede clemência ao longo do vídeo, mas seu pai rejeita taxativamente perdoá-la, apesar do membro do EI tentar convencê-lo. O pai decide “transferir” a decisão de perdoar para “Deus Todo-Poderoso”. Logo em seguida a mulher é levada para um buraco cavado na terra, rodeado por combatentes do EI que lançam pedras até que morra. O pai dela também participou do apedrejamento, mostra o vídeo, cuja autenticidade não pôde ser verificada de forma independente. A data do apedrejamento é desconhecida. Nos dias 17 e 18 de julho, outras duas sírias foram assassinadas da mesma maneira na província de Al Raqqah, no norte do país e bastião principal do EI na Síria, por acusações semelhantes.
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