Poiesis – o eterno retorno do igual

Coluna Poiesis – Encontros da Literatura e do Direito

eterno retorno
retorno
éter
no
ter
no
se
Ser
não sendo
não nascendo
nasce morre morrendo
nasce nascendo
nas Cendo
Sendo
Se
É
.
..

..
.
Morrer
É ser humano
Pois sendo infinita a vida
Não há fim mas nem início
E Se É ser
É se ser é em ser
Não Sendo, por não ser
se é ser Sendo. Não sen…….
do……..Sen….
…do
….
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no
éter
no
re
come
começo meço ço
ço meço come
com eço me como
come
ço
co
me
ço
como
Retorno do igual
eterno
re
torno.
Signos sem interpretações.
Ou Signos “pan-semióticos”.
Semântica caleidoscópica.
Arte total, ontologicamente estética.
Rupturas. Tensão. Deslocamento. Exílio. Ignominia.
A experiência interior.
A experiência abissal.
Summa – Suma Adogmática.
Antifilosofia? Antidireito?
O contrário do contrário do contrário.
Leito de morte da linguagem escrita
em mero tom prosador, abstrato.
Leito Pan-nupcial do Direito moribundo.
Meditação. Transcendência e não imanência.
Abandono. Lascidão. Desprendimento.
Pensamento visual.
Estruturas “verbivocovisuais”.
“quaseinfinitopoema”
Devires. Devemos. Um como se.
Mergulhar no vazio, no negativo e
Desembarcar do outro lado, no positivo,
Ser salvo pelas artes.
No criativo, observando ativamente,
o intermédio,
o fim, o início e o meio.
O que nos media, com o outro e com os demais.
Metanoia.
Uma experiência híbrida e mística
De acolhimento e interiorização da experiência.
O silêncio. O além das palavras.
Providência. Não coincidência.
Tornar-se o seu próprio destino.
Prática da alegria diante da morte.
O culpado, o cortável. O inacabado. Esgotou-se. .
Um estrangeiro.
O outro que nos revela.
Alteridade radical.
Como um jogo de espelhos.
A questão da imagem é
Fundamental
Na era da imagem.
A lei, uma MONTANHA-BIOMBO,
Nos ocultando o contrato abusivo e o escambo ilícito,
Revela que mais do que a verdade, a busca do medo
………. que só o limitado do pensamento atinge…
o medo do NADa.
As lágrimas riem e o riso chora.
A obscuridade torna-se alucinante
Ao se ser tensionado para o impossível.
O riso, o amor ou as lágrimas,
têm o poder de reduzir a inteligência à invalidez.
Mas é quando escapamos da gravidade rindo.
Nenhum limite a partir de uma risada violenta o bastante.
Inteligência viril penetrando o segredo do desejo da nudez.
O erotismo é doce mas cruel,
Eros, invencível Eros.
O riso (amor) é doce,
e o fardo é leve.
Antropomorfismo dilacerado.
Fragilidade do inacabamento. Ferida, defeito, falha.
Disto a comunicação depende,
comunicação sentida como nudez.
Dilacerando o corpo, a carne.
Sentimentos que sentem falta
Da fala que fala de algo que nossos corpos conheçam e sintam.
Colocar num mesmo plano
o riso,
a nudez e o suplício.
Riso, amor, êxtase,
pecados contra o espírito…
ou rupturas da posse dos sistemas fechados?
O riso é transgressor.
Somente por meio da transgressão da Lei alcançamos o gozo?
Sem a lei não havia pecado. Mas também não se gozava.
O riso liga-se ao gozo.
Correlação da ruptura no riso com a comunicação e o conhecimento (riso, angustia
sacrificial, prazer erótico, poesia, êxtase).
Homem=possibilidade.
Um retorno à Paulo.
A crítica depende da rebeldia
– Paulo, rebelde e iniciador do pensamento crítico.

 

*Paola Cantarini é advogada, professora universitária, artista plástica e poeta. Possui pós graduação em direito empresarial, direitos humanos, direito constitucional, mestre e doutora (Filosofia do direito) pela PUC-SP com doutorado sanduíche na Uminho (Braga, Portugal), doutora pela Unisalento (Lecce, Itália). Visiting Researcher na Universidade Scuola Normale de Pisa, com tutoria do professor Roberto Esposito. Pós doutorado na Univ. De Coimbra -CES, Tutor Boaventura de Sousa Santos. Pós doutorado na Unicamp, tutor Oswaldo Giacoia. Possui diversos artigos jurídicos e filosoficos e cinco livros publicados com destaque para “Teoria Poética do Direito com coautoria de Willis S. Guerra Filho e Teoria Erótica do direito.
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