Mulheres na Direção

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Conferência Nacional de Política para as Mulheres | Créditos: Valter Campanaato/Agência Brasil

Mulheres na história

Na Antiguidade dos gregos, Platão afirmava que a comunidade dos bens e das mulheres seria sustentada pelos sábios e pelos guerreiros.

Na Idade Média e na Idade Moderna igualmente a mulher não tinha grande importância.

Quanto à Literatura Moderna, vale destacar a obra de Balzac, A mulher de trinta anos, que marcou época e se destaca até os dias de hoje, com referências, como exemplo, à crônica de Mario Prata, As mulheres de 30.

No século XIX, de maneira geral, a mulher não votava.

No século XIX, existia apenas a Nova Zelândia, que, em 1893, conferiu à mulher poder de voto.

No século XX, antes de 1914, somente três países conferiam esse direito à mulher: i) Austrália (1902); ii) Finlândia (1906); e iii) Noruega (1913).

Somente após a Segunda Grande Guerra, de modo mais pleno, a mulher adquiriu esse direito, nivelando-o com o do homem.

No Brasil, a mulher passou a ter direito ao voto desde 1932, com o Código Eleitoral de então.

Somente em 1934, esse direito da mulher passou a ter sustentação constitucional, passando a ser incluso na Constituição vigente.

Hoje, discute-se a necessidade de cotas para as mulheres na política.

Hoje, as mulheres ainda sofrem preconceitos no mercado de trabalho.

Hoje, é tempo de mudança para que as mulheres, cada vez mais, ocupem seu espaço na sociedade, como vêm fazendo com o passar dos anos.

Medidas a serem tomadas

Nesse momento, exponho algumas medidas que devem ser tomadas nas organizações para a melhoria nos desempenhos das mulheres em cargos de chefia:

1) conscientizar as pessoas sobre as raízes psicológicas do preconceito em relação à mulher no comando e combater essas percepções;

2) mudar a norma das longas horas de trabalho;

3) reduzir a subjetividade da avaliação de desempenho;

4) empregar métodos de recrutamento abertos para preencher vagas, como classificados e agências de emprego, em vez de redes sociais informais e indicações;

5) garantir uma massa crítica de mulheres – e não só uma ou duas – em postos executivos para afastar o problema do simbolismo;

6) evitar instalar uma única mulher em equipes;

7) ajudar a reforçar o capital social;

8) preparar a mulher para a gerência de operações com postos exigentes. (cf. Alice H. Eagly e Linda L. Carli. A mulher e o labirinto da liderança. In: Harvard Business Review. Segmento: Setembro 2007.)

Diante da postura política de algumas mulheres, nota-se a necessidade de renovação dos quadros políticos. As mulheres merecem o seu lugar ao sol. Ao lado e não atrás dos homens. Representando o povo e agindo em seu favor na política. E com destaque no mercado profissional, ocupando cargos de liderança.

Finalmente, em meio ao cenário político de transição, o presidente Michel Temer indicou para a Secretaria de Direitos Humanos uma das maiores especialistas do Brasil no assunto, a procuradora e professora Flávia Piovesan. Além disso, indicou a competente Maria Silva Bastos Marques para a presidência do BNDES. Trata-se de profissionais competentes, diferente do fisiologismo que ocorria em outros governos, em se tratando de indicação para cargos públicos. Em que pese alguns ministros indicados serem investigados da Lava Jato, com o que não concordamos, Temer fez bem ao indicar as duas profissionais.

Nicolas MerloneNicholas Maciel Merlone é Articulista do Estado de Direito – Mestre em Direito pelo Mackenzie. Professor Universitário e Advogado.
E-mail: nicholas.merlone@gmail.com
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