Para a maioria de nós, educação é como alimentamos nossas mentes curiosas e descobrimos as paixões de nossas vidas. É também como aprendemos a nos cuidar, a adentrar no mundo do trabalho, a organizar nossos lares e a lidar com as tarefas e desafios diários. No entanto, milhões de refugiados ainda enfrentam barreiras que os impedem de ter acesso à educação. Leia o relato da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR).
1. 3,7 milhões de crianças refugiadas estão fora da escola
Em um mundo de conflitos, estamos perdendo um dos melhores investimentos que existem: a educação de jovens refugiados. Isso não é uma despesa, mas uma oportunidade de ouro.
Apesar do grande investimento no ensino primário, o aumento contínuo de deslocamentos forçados em todo o mundo – incluindo refugiados, solicitantes de refúgio, pessoas deslocadas dentro de suas próprias fronteiras e apátridas – significa que existem grandes lacunas entre refugiados e seus pares não refugiados quando se trata de acesso à educação.
O efeito é devastador. Sem uma continuidade do ensino na escola secundária, os progressos alcançados nos anos anteriores terão vida curta, e o futuro de milhões de crianças refugiadas será jogado fora.
O ensino superior transforma os alunos em líderes. Aproveita a criatividade, energia e idealismo dos jovens, modelando e desenvolvendo habilidades cruciais para a tomada de decisões, ampliando suas vozes e permitindo mudanças geracionais rápidas.
5. Entre 2014 e 2018, escolas de 34 países sofreram 14 mil ataques violentos
As escolas devem ser refúgios seguros. É por isso que todos devemos condenar os atos de violência contra escolas, alunos e professores que continuam a ser praticados em países afetados por conflitos. Houve 14 mil desses incidentes em 34 países entre 2014 e 2018, incluindo bombardeios, ocupação parcial ou total de grupos armados, sequestro, estupro e recrutamento forçado. Tal violência contra inocentes é imperdoável e deve parar.
Fonte: https://nacoesunidas.org/educacao-de-refugiados-5-dados-que-voce-precisa-saber/