Ricardo Carvalho Fraga
Mais da metade das crianças têm dificuldades econômicas, em nosso País. Este é o dado da Unicef: https://uni.cf/2OP0KWs
O dado anterior foi divulgado, também, em jornal de grande circulação em nosso Estado, em data recente: https://bit.ly/2Mme5ZH
Por certo, estas dificuldades econômicas levam muitos, crianças e adultos, a imaginar e/ou aceitar o trabalho infantil. Mais profundos sentimentos, talvez, estejam presentes. A maldade está mais escondida.
Em 1927, Freud percebeu que “o homem é dotado das mais variadas disposições de impulsos, cuja direção definitiva é apontada pelas primeiras vivências infantis. Por isto, as limitações da educabilidade do homem também impõem seus limites à eficácia de semelhante mudança cultural”. (Freud, “O Futuro de uma Ilusão”, Porto Alegre: LePM, 2018, páginas 43 e 44).
No mesmo livro, existem algumas considerações sobre os atos de recalcamento, desconfiança e consequente desobediência, inteligência radiante de uma criança saudável confrontada com as limitações do adulto médio, (páginas 110, 114 e 118, respectivamente).
Provavelmente, acaso tivéssemos melhor compreensão destes temas, estaríamos mais próximos de solucionar outro grande problema, ou seja, os elevados números de maus tratos, físicos, contra as crianças, que persistem desde muito: https://bit.ly/2MtbFbW
Pode-se, inclusive, pensar que estamos diante de um quadro de violência e terror, para muitas: https://bit.ly/2N6gOTd
Neste contexto, o trabalho do aprendiz, com as devidas cautelas, cuidados e previsões legais, é um bom início para nos acercarmos de assuntos tão relevantes e ainda de difícil solução, Lei da Aprendizagem: https://bit.ly/1kwqTJ3
Oportuno, pois, o belo evento realizado, no salão do Pleno do Tribunal Regional do Trabalho, do Rio Grande do Sul, TRT RS: https://bit.ly/2OGDz0C
Ali, naquele momento, a Presidente do TRT RS, Vania Cunha Mattos, lembrou os números da desigualdade econômica em nosso País, e, no específico, entre outros, os avanços da educação sistemática.